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sábado, 5 de dezembro de 2009

GORDURAS





Muitos culturistas e pessoas que desejam aprimorar a forma física tendem a evitar todo o tipo de gordura e óleos com receio de ficarem parecidos com o boneco da Michellin.  (Se ainda não o viu ainda verá).  Gorduras vêm sofrendo uma grande discriminação há muito tempo, porém existem boas gorduras e  más gorduras.  A diferença entre as duas espécies é substancial e de grande importância para a saúde e para o músculo; por isso, iremos nos deter algum tempo neste item e esclarecer a importância de certas gorduras para nós, culturistas.
As gorduras, também conhecidas como lipídio, são substâncias químicas constituídas por glicerol e ácidos graxos sendo encontradas nos alimentos de origem animal e vegetal.  Os ácidos graxos são os constituintes principais das gorduras, sendo classificados de 3 formas diferentes: de acordo com o comprimento de sua ligação carbônica, o grau de saturação e a localização da primeira ligação saturada.
Analisando primeiro o comprimento da cadeia carbônica, os ácidos graxos podem ser classificados como curtos, médios e longos.
Ácidos graxos de cadeia curta (menos do que seis carbonos de comprimento) são encontrados diariamente em alimentos como manteiga e leite integral.
Ácidos graxos de cadeia média ou  MCTs (de 6 – 12 carbonos de comprimento) têm a característica de serem utilizados como energia mais do que armazenados como gordura; por isso são adicionados a alguns complementos alimentares para culturistas.  É derivado principalmente do óleo de coco.
Ácidos graxos de cadeia longa (14 ou mais carbonos de comprimento) são a vasta maioria das gorduras que ingerimos.  Nesta categoria encontramos a segunda forma de classificar os ácidos graxos: grau de saturação é o que classifica os ácidos graxos como saturados, monossaturados e polissaturados.
Ácidos graxos saturados é uma longa cadeia.  Em cada ponto desta cadeia em que se pode atar um átomo de hidrogênio já existe um atado, ou seja, não há mais espaço para átomos de hidrogênio, motivo pelo qual é denominado saturado.  As gorduras saturadas têm a característica negativa de elevar o nível de colesterol plástico.
Muito embora recentes pesquisas têm demonstrado que nem todas as gorduras saturadas tem esse efeito negativo, ainda se enfatiza a redução do consumo de gorduras saturadas para um máximo de 10% da quantidade diária de gordura.  Gordura animal, óleo de coco e gorduras hidrogenadas e parcialmente hidrogenadas (como as margarinas) são exemplos de gordura saturada.
Ácido graxo monossaturado, temos quando existe mais um espaço onde se pode atar um par de hidrogênio.  Estas gorduras são encontradas um óleo de oliva, óleo de amendoim e no abacate.  Esta classe de gordura não afeta os níveis de colesterol plasmático, mas também não o reduz, se ingerida em grande quantidade.
Ácido graxo polissaturado há quando existe mais de um espaço vago onde se podem astar pares de hidrogênio.  Esta categoria de gordura é encontrada em óleos vegetais, sendo conhecida pela capacidade benéfica de reduzir os níveis de colesterol plástico.
A última forma de classificar as gorduras é a que se faz de acordo com a localização da primeira ligação insaturada, o que é determinado pela contagem, de trás para frente, do último carbono (ômega) do ácido graxo.  O termo ômega é utilizado porque esta é a última letra do alfabeto grego.  Um ácido graxo ômega-6, por exemplo, significa que a primeira ligação insaturada se encontra no sexto carbono, contando-se de trás para frente.  Nesta categoria encontram-se as gorduras essenciais ou EFAs (essencial fatty acids) do inglês.  Tal é a importância desta gordura para a saúde e para a comunidade de culturistas que iremos dedicar um momento especial a ela.

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